Presente no livro de Isaías (Bíblia)
Isaías viveu numa época turbulenta,
quando os assírios sitiaram Jerusalém.
E no meio dessa confusão, ele se engajou em admoestar
o povo israelita contra aquilo que ele chama de falsa religião,
ou seja, não adiantava fazer sacrifícios e frequentar o Templo,
se ainda havia apego ao pecado sem sinal de contrição,
que culminaria com o mal e a omissão aos menos favorecidos.
Segundo a Bíblia, sua missão foi dada diretamente por Deus,
que apareceu numa visão junto com serafins.
Um desses seres angelicais voou até Isaías,
e trouxe brasas vivas do altar e com elas
tocou os lábios do futuro profeta.
O gesto era uma maneira de purificar
os lábios contaminados pelo pecado.
Ele também era um ferrenho crítico dos latifundiários
que estocavam enormes quantidades de comida e bens matérias,
sem partilhar com os mais pobres.
Pobres que trabalhavam para justamente
enriquecer seus patrões que se banqueteavam sem cerimônia.
Sua crítica é bem evidente no livro bíblico,
até o capítulo 39 onde há alertas relativas a punições
contra Judá e as nações vizinhas,
principalmente nos reinados de Acaz e Ezequias.
Junto com as palavras de poder e de esperança,
vem suas profecias a respeito do Messias.
Ele viria como um príncipe soberano,
que governaria com justiça,
mas sofreria a ponto de morrer pelos pecados da humanidade.
Uma das passagens mais marcante a respeito do Messias,
é a que se encontra no Livro de Isaías, capítulo 53 versículo 5:
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões,
e moído pelas nossas iniquidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele,
e, pelas suas pisaduras, fomos sarados”.
Por Adilberto Junior
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