Presente no Livro do Gênesis, Alcorão
Jacó é o terceiro Patriarca do Velho Testamento. Seu avô era Abraão e seus pais eram Isaque e Rebeca. Tinha um irmão gêmeo chamado Esaú. No Gênesis, Esaú e Jacó dividiam o espaço no ventre de Rebeca e praticamente se confrontavam numa projeção de conflito entre as futuras nações que descenderiam deles. De Esaú, os edomitas e de Jacó, os israelitas.
O ponto crucial da discórdia de ambos ocorre quando Jacó toma a benção reservada à Esaú que seria dada por seu pai Isaque, que já estava acamado e cego. Jacó sai de casa por causa dos conselhos de sua mãe que tenta evitar uma guerra entre os dois. Depois de quase quinze anos, volta pra casa através da ordem do Senhor e procura fazer as pazes com seu irmão gêmeo.
Na volta, ele traz suas duas esposas – Lea e Raquel – mais duas concubinas chamadas Bila e Zilpa e seus doze filhos que seriam os chefes das famosas Tribos de Israel. Eles eram Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamin. Tinha uma filha também chamada Diná.
Durante o regresso perto de Jaboque, que era um afluente do Rio Jordão, Jacó e sua caravana ficam sabendo que Esaú vem ao seu encontro com um exército de quatrocentos homens. Ele pede à Deus para que fique são e salvo e Deus atende seu pedido. Ele resolve atravessar a família primeiramente o rio para ficar um momento sozinho em comunhão com Deus.
É nessa hora que aparece um homem que luta contra Jacó no início da noite até o romper do dia seguinte. Era um anjo que deslocou a junta da coxa de Jacó e que estava impedido de sair daquela situação porque Jacó queria a benção. Ao ser perguntado pelo anjo sobre seu nome, o Patriarca respondeu Jacó. E eis que o Anjo acrescenta que por ter lutado com Deus e com os homens sem cessar, seu nome mudaria para Israel.
Jacó viveu 147 anos e teve tempo para reatar relação com Esaú, enterrar seu pai Isaque e visitar seu querido filho José que era, na época, governador geral do Egito.
Por Adilberto Junior
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