Presente no Livro de Esdras e Neemias (Bíblia),
Alcorão, textos apócrifos e rabínicos
Esdras tem uma enorme importância:
ele é o responsável pelo retorno dos israelitas,
que retornaram da escravidão na Babilônia,
após o decreto de Ciro, o Persa.
Ao voltar para Jerusalém,
reconstruíram o altar para holocaustos ao Senhor e o Templo.
Ele era um grande escriba e prezava pela Lei Mosaica
como norte para o povo segui-la e ficar em sintonia com o Senhor.
Ele é o precursor do Sinédrio por causa de sua autoridade religiosa.
Fez a Grande Assembléia, onde dali saíram características
que vemos até hoje na tradição Judaica,
como por exemplo a celebração da Festa de Purim
(festa para celebrar a salvação do povo
da mão dos babilônicos) e a leitura da Torá.
Uma de suas admoestações era contra o casamento
dos israelitas com pessoas de outros povos.
Por causa dessas uniões, muitos deixavam de prestar culto
ao Senhor e se dobrava diante de outros deuses e tradições.
Ele ficou tão indignado com essa situação,
que certa vez rasgou seu manto, arrancou parte de seu cabelo e barba,
e ficou sentado abatido por um bom tempo.
Após um certo tempo, caiu de joelhos e lamentou ao Senhor
pelo povo que tinha pecado contra Seus preceitos,
mesmo Ele tendo livrado-os da escravidão, mais uma vez.
A oração de Esdras era tão comovente,
que homens, mulheres e crianças que o observavam orando,
começaram a chorar de arrependimento.
Até que Sequenias, tomou a palavra e comunicou ao profeta
que os homens que haviam casado com mulheres estrangeiras,
despediriam-as juntamente com os filhos nascidos.
Um longo processo se seguiu até todos estarem regularizados.
À Esdras é atribuída a escrita do Livro das Crônicas,
segundo historiadores. Para os estudiosos muçulmanos,
Esdras foi um profeta e está enterrado na cidade de Basra,
Iraque, onde há um túmulo muito venerado.
Há uma história da época dos primeiros cristãos,
de que Esdras é um dos autores de livros apocalípticos,
que mais tarde, se tornaram apócrifos.
Por Adilberto Junior
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